Argentina segue China e UE e suspende compra de aves e subprodutos do Brasil

aves - gripe aviária
Foto: Pixabay

Após China e União Europeia suspenderem as exportações de produtos e subprodutos de aves do Brasil nesta sexta-feira (16), foi a vez da agência sanitária estatal da Argentina, a Senasa, anunciar a mesma medida.

O caso ocorre após identificação, na noite de quinta-feira (15), do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais, na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul.

O governo argentino informou que manterá a medida em vigor até que o Brasil seja certificado como país livre da gripe aviária. Assim, após a confirmação do caso pelo governo brasileiro, a Senasa pediu ao setor produtivo do país o reforço das medidas de biossegurança em seus próprios estabelecimentos.

Em 2024, o Brasil exportou aproximadamente 4 milhões de toneladas de produtos e subprodutos de origem avícola para a Argentina, conforme dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

É válido destacar que, conforme lembrado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, cada país adota um protocolo de conteção em caso de comprovação de doenças desse tipo em animais de criação comercial. Alguns, como China, União Europeia e Argentina, não restringem as compras apenas ao estado ou município onde foi identificada a doença.

Por outro lado, países como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas têm acordos diferentes com o Brasil, em que prevalece a regionalização. Por conta disso, devem deixar de importar carne de frango somente do Rio Grande do Sul.

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