Novo programa foca investimentos na integração lavoura-pecuária-floresta no Paraná

Governador e lideranças do agro do Paraná comemoram a parceria firmada na Expoingá
Foto: Alanis Moura Barbosa/ Seab

O estado do Paraná agora conta com um programa destinado a impulsionar a expansão do sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

A parceria entre governo estadual e Rede ILPF foi formalizado em Maringá, durante a abertura da 51ª edição da Expoingá.

A iniciativa, desenvolvida através do projeto Integra Paraná, será inicialmente aplicada nas regiões norte e noroeste do estado. O objetivo é enfrentar a baixa produtividade da agropecuária com soluções mais sustentáveis e resilientes às mudanças climáticas, otimizando o uso da terra e elevando a produtividade.

A parceria tem duração inicial de três anos e será coordenada pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR).

Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes, a iniciativa atende a uma demanda estratégica do estado, especialmente diante da elevada degradação das pastagens em algumas regiões, como o Noroeste, onde a pecuária de corte é predominante.

“É o que nós temos hoje de mais moderno no Brasil para a conservação do solo, da água, combate à erosão, aumento da produtividade e melhoria da renda do produtor rural, garantindo o que é mais importante: a segurança alimentar do Paraná e do Brasil. Trata-se da possibilidade de você unir a iniciativa privada com o setor público, com as cooperativas, difundindo tecnologias que vão melhorar o meio rural”, afirmou.

A presidente da Sociedade Rural do Paraná, entidade organizadora da Expoingá, Maria Iraclézia de Araújo, destacou a importância destes modelos inovadores de produção, que já são amplamente discutidos na feira.

“Ao longo desses últimos anos na Expoingá, acontece um fórum de integração lavoura-pecuária-floresta. Trazemos personalidades para falar, produtores que já implementam essa agricultura mais sustentável.”

No Paraná, a tecnologia pode beneficiar especialmente a bovinocultura de corte e leite, o cultivo de soja e milho, a produção de fibras de algodão e a silvicultura, com destaque para o plantio de eucaliptos.

Crescimento da Expoingá

A Expoingá 2025 já é 30% maior em números de expositores em relação ao ano anterior. “A Sociedade Rural de Maringá recebe o maior apoio do governo do Estado do Paraná através de todas as suas empresas, instituições e corporações que fazem uma diferença imensa porque, sem dúvida, faremos a maior feira de pecuária do Paraná esse ano” declarou.

As raízes do agro na região Noroeste do Paraná e o futuro da atividade, com produção sustentável de alimentos e novas tecnologias é um dos destaque da Fazendinha, espaço que o Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) tem na Expoingá.

Com 11 unidades didáticas distribuídas em uma área de nove mil metros quadrados, o espaço faz parte do Agromuseu, que reúne um conjunto de métodos de extensão rural que difundem tecnologias e inovações para o campo, promovendo o desenvolvimento rural.

A Fazendinha é uma parceria entre Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Prefeitura de Maringá, Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná Ceasa Paraná

O espaço também conta com uma programação de palestras e oficinas. Veja mais detalhes no site da feira.

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