Fávaro leva à China pleito por sincronismo na liberação de biotecnologia

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Foto: Agência Brasil

O governo do Brasil leva à reunião com a China um dos principais pleitos do agronegócio nacional: o alinhamento entre os dois países no processo de aprovação de biotecnologias. A proposta será apresentada como uma forma de agilizar a adoção de tecnologias já aprovadas pela ciência brasileira, mas que seguem fora do campo devido à ausência de autorização no mercado chinês.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, lembra que o Brasil é referência mundial na aprovação de biotecnologias com base científica, por meio da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Apesar dos avanços no país, muitas tecnologias desenvolvidas localmente ou aprovadas para utilização no país ainda não chegam ao campo porque aguardam liberação por parte de mercados compradores, como a China.

“A tecnologia é descoberta, aprovada pela ciência brasileira, mas fica na prateleira esperando a autorização do país comprador. Isso atrasa a adoção de inovações que poderiam tornar a agropecuária ainda mais eficiente, produtiva e competitiva”, afirmou Fávaro.

O ministro destacou que o sincronismo regulatório também é benéfico para o Brasil como comprador. Segundo ele, a China, que adquiriu uma grande empresa internacional do setor, está desenvolvendo soluções avançadas, como a edição gênica, que promete revolucionar o campo. “Queremos ter acesso a essas tecnologias também, desde que aprovadas com base na ciência”, disse.

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