O mercado doméstico de soja teve um dia melhor negociado nesta quinta-feira (24), com preços entre a estabilidade e leves altas puxadas pela CBOT. No entanto, segundo informações da consultoria Safras & Mercado, a queda do dólar acabou limitando um pouco os ganhos. Os prêmios seguiram estáveis.
Os melhores negócios aconteceram via porto, enquanto a indústria vem cadenciando as ofertas, já que o vendedor segue pedindo um spread alto. Isso pressiona as margens e acaba segurando compras maiores por parte da indústria.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em leve alta. Compras especulativas garantem a alta, em meio a um cenário de menor aversão ao risco no mercado financeiro global.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu sinais de que quer negociar as tarifas com a China. O distensionamento aparente na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo tranquilizou, por ora, os mercados. A soja acompanhou este bom desempenho.
Os agentes seguem de olho no clima sobre a região produtora dos Estados Unidos. Após as recentes chuvas, a previsão de clima mais seco nos próximos dias. O impacto do clima sobre o plantio nos Estados Unidos merece atenção.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 5,25 centavos de dólar ou 0,5% a US$ 10,40 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,50 1/4 por bushel, ganho de 4,25 centavos ou 0,40%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,90 ou 0,90% a US$ 298,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 48,34 centavos de dólar, com alta de 0,31 centavo ou 0,64%.
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,42%, negociado a R$ 5,6927 para venda e a R$ 5,6907 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6624 e a máxima de R$ 5,7044.
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