O mercado físico do boi gordo apresenta acomodação predominante em seus preços no decorrer desta sexta-feira (14).
Segundo o consultor de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, é importante mencionar que as escalas de abate seguem encurtadas em grande parte do país, o que remete a mudanças de estratégia por parte da indústria para melhorar esse posicionamento.
De acordo com ele, a oferta de fêmeas vem apresentando redução na maior parte das praças de comercialização brasileiras, o que ajudou a aliviar a pressão de baixa.
“Notícias envolvendo a guerra comercial entre Estados Unidos e China promoveram volatilidade nos futuros do boi gordo na B3 no decorrer da semana”, avalia.
O mercado atacadista apresentou preços firmes no decorrer da sexta-feira. Iglesias indica que o ambiente de negócios sugere por menor espaço para reajustes no curto prazo, considerando que o escoamento da carne costuma ser mais lento durante a segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo.
“Soma-se a isso a preferência da população por proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, diz.
O quarto traseiro ainda é cotado a R$ 25 por quilo. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 18,50, por quilo. Já a ponta de agulha segue no patamar de R$ 17, por quilo.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,92%, sendo negociado a R$ 5,7438 para venda e a R$ 5,7418 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7118 e a máxima de R$ 5,7903. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,77%.
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