São Paulo – A taxa de desocupação chegou a 6,5% no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2024, com estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro (6,2%).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (27) pelo IBGE.
O resultado minimamente abaixo da mediana das expectativas do mercado financeiro, de +6,60%, conforme o Termômetro Safras.
A população desocupada (7,2 milhões) cresceu 5,3% na comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2024 (6,8 milhões). Porém, no confronto com igual trimestre do ano anterior (8,3 milhões), apresentou queda de 13,1% (menos 1,1 milhão de pessoas).
A população ocupada (103,0 milhões) recuou 0,6% (menos 641 mil pessoas) no trimestre e aumentou 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) caiu para 58,2%, diminuindo 0,5 p.p. no trimestre (58,7%) e variando 0,9 p.p. no ano (57,3%).
A taxa composta de subutilização (15,5%) mostrou estabilidade no trimestre (15,4%) e teve queda de 2,0 p.p. no ano (17,6%). A população subutilizada (18,1 milhões) também ficou estável no trimestre (17,9 milhões) e recuou 11,0% (menos 2,2 milhões de pessoas) no ano (20,3 milhões).
A população subocupada por insuficiência de horas (4,7 milhões) caiu nas duas comparações: 8,3% no trimestre (menos 428 mil pessoas) e 10,8% no ano (menos 569 mil pessoas). A população fora da força de trabalho (66,8 milhões) aumentou 1,0% (mais 640 mil pessoas) no trimestre e apresentou estabilidade no ano.
A população desalentada (3,2 milhões) cresceu 4,8% no trimestre (mais 147 mil pessoas) e teve redução de 10,9% (menos 389 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,8%) variou 0,1 p.p. no trimestre (2,7 p.p.) e recuou 0,4 p.p. no ano (3,2 p.p.).
O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 39,3 milhões. Houve estabilidade no trimestre e alta de 3,6% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,9 milhões) caiu no trimestre (menos 553 mil pessoas) e cresceu 3,2% (mais 436 mil pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público (12,5 milhões) mostrou redução de 2,8% no trimestre e expansão de 2,9% (mais 352 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,8 milhões) ficou estável no trimestre e no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) diminuiu 2,4% no trimestre e mostrou estabilidade no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,3% da população ocupada (ou 39,5 milhões de trabalhadores informais), contra 38,9% (ou 40,3 milhões) no trimestre encerrado em outubro e 39,0% (ou 39,2 milhões) no trimestre de novembro 2023 a janeiro de 2024.
O post Taxa de desocupação cai a 6,5% até janeiro, abaixo da previsão 6,6%, aponta IBGE apareceu primeiro em Agência CMA.