São Paulo, SP – A Ambev divulgou hoje o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), com lucro líquido ajustado de R$ 5,018 bilhões, alta de 7,5% em relação ao mesmo período de 2023 (4T23). Em 2024, o lucro líquido ajustado foi de R$ 14,874 bilhões, queda de 2,3%
em relação a 2023. Já o lucro líquido não ajustado foi de R$ 5,024 bilhões, alta de 11% em
relação ao 4T23. Em 2024, lucro líquido não ajustado foi de R$ 14,847 bilhões, queda de 0,8% em relação a 2023.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado orgânico foi de R$ 9,6 bilhões, alta de 9,7% em relação ao 4T23. Em 2024, o Ebitda ajustado orgânico foi de R$ 29 bilhões, alta de 11,4% em comparação a 2023. Já a margem Ebitda ajustada foi de 35,6%, queda de 0,2 ponto percentual em relação ao 4T23. Em 2024, a margem Ebitda ajustada foi de 32,5%, alta de 0,6 ponto percentual em comparação a 2023.
A receita líquida orgânica foi de R$ 27 bilhões, alta de 4,2% em relação ao 4T23. Em 2024, a receita líquida orgânica foi de R$ 89,4 bilhões, alta de 4,6% em relação a 2023. O fluxo de caixa das atividades operacionais somou R$ 13,9 bilhões, queda de 0,2% em relação ao 4T23. Em 2024, fluxo de caixa das atividades operacionais foi de R$ 26 bilhões, acima dos R$ 24,7 bilhões registrado em 2023.
No 4T24, os volumes totais caíram 3,2%, impactados por uma indústria difícil na Argentina e por clima adverso no Brasil. Os volumes caíram na América Latina Sul (LAS) (-6,8%) e no Brasil (-2,8%, com -3,9% em Cerveja e 0,0% em NAB) e permaneceram praticamente estáveis (-0,1%) na América Central e Caribe (CAC), enquanto no Canadá cresceram 4%.
Em 2024, os volumes totais diminuíram 0,9%, uma vez que desempenhos positivos no Brasil (+1,5%, com +0,6% em Cerveja e +4,1% em NAB) e CAC (+1,9%) foram mais do que compensados por LAS (-10,0%) e Canadá (-3,1%). Excluindo a Argentina, os volumes totais cresceram 1,4%.
“Em 2025, a volatilidade continuará sendo uma realidade e esperamos enfrentar maior pressão de custos do que em 2024: nossa taxa média de hedge de BRL/USD para 2025 é 5,49 (+10,3%), e os preços de hedge de alumínio também são um vento contrário. Portanto, assumindo os preços atuais de câmbio e commodities, esperamos que nosso CPV por hectolitro (CPV/hl) excluindo depreciação e amortização em Cerveja Brasil (excluindo produtos de marketplace não Ambev) cresça entre 5,5% e 8,5%. No entanto, continuaremos trabalhando para encontrar oportunidades e aumentar eficiência, em busca da nossa ambição de expandir as margens consolidadas”, apontou a Ambev.
DIVIDENDOS
O Conselho de Administração aprovou a distribuição de dividendos à razão de R$ 0,1276 por ação da companhia, com base nos saldos disponíveis no balanço extraordinário levantado em 31 de janeiro de 2025, dos quais o montante correspondente ao lucro apurado no período de 1 de janeiro a 31 de janeiro de 2025 serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício de 2025 e o restante será imputado a reserva de investimentos constituída em exercícios anteriores. O valor dos dividendos intermediários é de cerca de R$ 2 bilhões.
O pagamento será efetuado em 4 de abril de 2025, com base na posição acionária de 14 de março de 2025 no que se refere à B3 e 18 de março de 2025 no que se refere à New York Stock Exchange – NYSE, sem incidência de correção monetária. As ações e os ADRs passarão a ser negociados ex-dividendos a partir de 17 de março de 2025 (inclusive).
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