O mercado físico do boi gordo encerrou a semana pressionado com muitas tentativas de compra em patamares mais baixos, informa a consultoria Safras & Mercado.
O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento, mesmo durante a primeira quinzena de fevereiro.
“Em linhas gerais, o arrefecimento da demanda doméstica em meio ao avanço da oferta de fêmeas na Região Norte foi o grande elemento de pressão durante a segunda quinzena de janeiro”, diz Fernando Henrique Iglesias, analista da empresa.
De acordo com ele, é importante destacar que a entrada dos salários na economia pode motivar alguma novidade em relação a consumo.
O mercado atacadista encerra a semana apresentando preços acomodados. Segundo Iglesias, há alguma expectativa da entrada dos salários na economia, com capacidade de recuperação tímida dos preços, em especial dos cortes dianteiro e da ponta de agulha.
“Ressaltando que o padrão de consumo delimitado para o mês de fevereiro ainda sinaliza para a preferência de proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, ovo e embutidos em geral”, assinalou.
O quarto traseiro permanece precificado a R$ 24,50 por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 17,50, por quilo. Quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 17,50, por quilo.
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,30%, sendo negociado a R$ 5,8354 para venda e a R$ 5,8334 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,8115 e a máxima de R$ 5,8725. A moeda norte-americana recuou 1,39% na semana e 5,57% no mês de janeiro.
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