O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com tentativas de compra em preços mais baixos nesta terça-feira (28), movimento mais destacado na Região Norte, além de em Goiás.
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, em Mato Grosso o mercado flui de maneira oposta, com negócios concretizados acima da referência média.
“A entrada dos salários na economia durante a primeira quinzena do próximo mês é uma variável importante a ser considerada, podendo ampliar a necessidade de compra das indústrias e resultar na elevação dos preços da arroba”.
O mercado atacadista volta a se deparar com acomodação de seus preços para a carne bovina. Conforme Iglesias, há expectativa em torno da entrada dos salários na economia durante a primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo.
“Mesmo assim precisa ser mencionado o perfil de consumo traçado para o primeiro bimestre, o que pode dificultar altas mais consistentes dos cortes do traseiro bovino. Nessa época do ano a preferência de boa parte da população recai sobre proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, embutidos e do ovo”, pontuou o analista
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 25,50 por quilo. A ponta de agulha permanece no patamar de R$ 18,00 por quilo. O quarto dianteiro segue cotado a R$ 18,00 por quilo.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,74%, sendo negociado a R$ 5,8681 para venda e a R$ 5,8661 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,8567 e a máxima de R$ 5,9202.
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