O mercado brasileiro de soja não teve movimentos de negócios relevantes nesta sexta-feira (24). Os preços caíram, pressionados pela entrada da safra nova e acompanhando os movimentos de Chicago e dólar. Os vendedores ficaram de fora no dia.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços mais baixos. O mercado teve um dia de realização de lucros, após atingir na semana os melhores patamares em quase seis meses. O corte nas tarifas de exportação de produtos agrícolas na Argentina ajudou na correção.
Além disso, o cenário do grão segue acompanhando de perto dois pontos que sustentaram os preços ao longo da semana: a falta de chuvas na Argentina e o tom moderado de Donald Trump em relação às tarifas a serem impostas no comércio externo.
O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou a redução das tarifas de exportação para o setor agrícola a partir desta segunda-feira até 30 de junho, além da eliminação da alíquota para as economias regionais. A soja terá uma redução nas tarifas de 33% para 26%, e os derivados de soja (farelo e óleo) passarão de 31% para 24,5%. Também haverá redução nas tarifas de outros produtos como trigo, milho, cevada e sorgo.
O dólar comercial encerrou em queda de 0,12%, sendo negociado a R$ 5,9175 para venda e a R$ 5,9155 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,8674 e a máxima de R$ 5,9245. Na semana, a moeda estrangeira desvalorizou 2,42%.
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