O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com um ou outro negócio acima da referência média no Centro-Sul do país, enquanto na Região Norte os preços estão acomodados. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, Goiás se notabilizou como estado de maior alta ao longo da semana.
“O ambiente geral ainda sinaliza para escalas de abate apertadas e potencial para reajustes no curto prazo. A demanda segue bastante aquecida, em especial para exportação, o que tem justificado boa parte do movimento de alta deflagrado nas últimas semanas”, considera o analista da empresa Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, este é um ano em que as variáveis de demanda tiveram grande peso sobre a formação dos preços.
O mercado atacadista encerrou a semana apresentando acomodação em seus preços. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por reajustes no curto prazo, mesmo que isso ocorra de maneira comedida.
“Vale destacar que a entrada do 13º salário na economia tem grande peso sobre a formação dos preços no atacado. Outro ponto é que mesmo em um momento de boa circulação monetária, a população tende a priorizar o consumo de proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, embutidos e do ovo”.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 26,00 por quilo. O quarto dianteiro ainda é cotado a R$
19,50 por quilo. A ponta de agulha segue no patamar de R$ 19,00 por quilo.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,01%, sendo negociado a R$ 5,8122 para venda e a R$ 5,8102 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7893 e a máxima de R$ 5,8319. Na semana, a moeda teve valorização de 0,42%.
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