O mercado brasileiro de soja registrou preços estáveis nesta terça-feira (10), com fraca movimentação de negócios no dia e prêmios estáveis.
Segundo o consultor de Safras & Mercado Rafael Silveira, o destaque da semana é o relatório de oferta e demanda de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a ser divulgado na quinta-feira (12).
“De um lado o comprador está de fora das atividades e tenta preços mais baixos, do outro, o produtor segura a soja, mostrando-se bem capitalizado”, aponta.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira mistos, em dia de muita volatilidade.
Segundo Silveira, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas limitou qualquer reação mais consistente, mesmo com o otimismo do mercado com as conversas comerciais entre China e Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá, no seu relatório de junho, indicar um pequeno corte na produção de soja norte-americana em 2025/26. Os estoques, no entanto, devem ser revisados para cima.
Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra norte-americana em 2025/26 deverá ficar em 4,338 bilhões de bushels, contra 4,340 bilhões previstos em maio.
Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 302 milhões de bushels para 2025/26, contra 295 milhões projetados em maio. Para 2024/25, a aposta é de um aumento, passando dos 350 milhões indicados em maio para 352 milhões de bushels.
A estimativa é que o órgão eleve a estimativa para a safra do Brasil em 2024/25 de 169 milhões para 169,2 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser mantida em 49 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 1,75 centavo de dólar ou 0,16% a US$ 10,57 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,31 1/4 por bushel, ganho de 0,50 centavo ou 0,04%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 0,40, ou 0,13%, a US$ 295,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 47,79 centavos de dólar, com ganho de 0,41 centavo ou 0,86%.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,13%, sendo negociado a R$ 5,5690 para venda e a R$ 5,5670 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5388 e a máxima de R$ 5,5773.
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