O mercado brasileiro de milho segue pressionado por uma combinação de oferta crescente e demanda mais contida.
O desenvolvimento positivo da safrinha junto ao início da colheita da primeira safra eleva a disponibilidade do grão amarelo, o que deve continuar pressionando os preços em praticamente todo o Brasil.
Nesse intervalo, a demanda interna se manteve estável, com compradores mais cautelosos aguardando oportunidades melhores de compra.
Os setores de etanol e ração seguem ativos nas aquisições e ajudaram a limitar uma queda ainda maior nas cotações. Contudo, esse apetite não foi suficiente para reverter a tendência de baixa.
No mercado internacional, os preços em Chicago também recuaram. A principal pressão veio do bom avanço do plantio nos Estados Unidos e do volume mais fraco nas vendas externas. Com isso, o contrato de julho encerrou a semana anterior a US$ 4,44/bushel, patamar que reflete o cenário de baixa.
A plataforma Grão Direto traça análises sobre o que esperar do mercado de milho em cada semana. Veja o que está no radar:
“Para o agronegócio, a valorização do real reduz a competitividade das exportações brasileiras, tornando os produtos menos atrativos no exterior. Por outro lado, o câmbio mais favorável pode ajudar a melhorar as condições de compra de insumos e implementos agrícolas, o que é positivo para o planejamento da próxima safra”, conclui a plataforma, em nota.
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