O mercado brasileiro de soja registrou preços pouco alterados nesta quarta-feira (28), com viés de baixa e negociações pontuais. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, a comercialização foi limitada a poucos lotes, refletindo a retração do produtor diante de um cenário externo e cambial pouco atrativo. A Bolsa de Chicago encerrou o dia em queda, o dólar teve valorização e os prêmios seguiram voláteis, o que dificultou estímulos para novas vendas.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram o dia em baixa, pressionados pelo bom ritmo de plantio nos Estados Unidos, ampla oferta brasileira e fraca demanda pela soja americana. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), até o dia 25 de maio, 76% da área destinada à soja já havia sido plantada. No mesmo período do ano passado, o percentual era de 66%, enquanto a média dos últimos cinco anos está em 68%. Na semana anterior, o plantio estava em 66%.
Os contratos com entrega em julho recuaram 14,00 centavos de dólar ou 1,31%, fechando a US$ 10,48 1/2 por bushel. A posição novembro caiu 12,75 centavos ou 1,2%, encerrando em US$ 10,45 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, o farelo para julho caiu US$ 2,60 ou 0,87%, cotado a US$ 293,70 por tonelada. O óleo com vencimento em julho fechou a 48,93 centavos de dólar por libra-peso, com recuo de 0,64 centavo ou 1,29%.
O dólar comercial fechou em alta de 0,87%, cotado a R$ 5,6952 para venda e R$ 5,6932 para compra. A moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,6442 e a máxima de R$ 5,7172 ao longo do dia.
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