O desenvolvimento da safrinha de milho no Brasil e início da colheita em algumas regiões seguiu animando o setor. Consultorias reforçam as expectativas para uma safra recorde este ano.
Nos preços internos, o cereal apresentou leve recuperação após períodos de queda, com o mercado mais estável no final da semana. O clima adverso em importantes regiões produtoras pelo mundo continua sendo um fator de sustentação no mercado global.
Exemplo disso são os Estados Unidos, onde a situação climática esteve no radar, com relatos de seca severa e baixa umidade do solo em estados fundamentais para a produção de milho, como Dakota do Norte, Dakota do Sul e Nebraska.
Quanto às cotações, o cereal encerrou a semana em Chicago precificado a US$ 4,59 por bushel, alta de 3,61% sobre o período anterior. Já na B3, o contrato para julho de 2025 fechou em R$ 63,10 por saca, valorização de 1,69%. No mercado físico brasileiro, a predominância foi de baixas em todas as regiões produtoras.
Balanço da plataforma Grão Direto traça os principais pontos de atenção para o mercado do grão amarelo nesta semana. Acompanhe:
Dado o panorama acima, a plataforma enxerga que o avanço da colheita volumosa esperada para a segunda safra de milho deverá exercer forte pressão nas cotações nos próximos dias e semanas. Assim, preços negativos fazem parte de um cenário mais provável. Ainda assim, a demanda firme e as vendas antecipadas podem ajudar a moderar as quedas.
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