O mercado físico do boi gordo teve preços acomodados na maioria das regiões nesta quinta-feira (22).
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por patamares mais baixos de preço no curto prazo, em linha com o confortável posicionamento das escalas de abate, que hoje atendem entre 8 e 9 dias úteis na média nacional.
“A sazonalidade explica muito bem esse ambiente, considerando o desgaste das pastagens que resulta em uma menor capacidade de retenção e maior disponibilidade de boiadas para o abate. A oferta de fêmeas permanece relevante no Centro-Norte brasileiro, o que terá consequências no curto, médio e longo prazo.
O mercado atacadista se depara com recuo das cotações dos cortes congelados durante a quinta-feira.
De acordo com Iglesias, a expectativa ainda é por continuidade deste movimento no curto prazo, considerando a reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo.
“Vale mencionar que boa parte da população ainda prioriza o consumo de proteínas de menor valor agregado, caso da carne de frango, embutidos e ovos em geral.”
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,90 por quilo, o dianteiro segue no patamar de R$ 19,00 por quilo e a ponta de agulha ainda é cotada a R$ 17,80, por quilo.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,35%, sendo negociado a R$ 5,6605 para venda e a R$ 5,6585 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5954 e a máxima de R$ 5,6804.
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