O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com negócios saindo abaixo das referências médias.
Para o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a expectativa ainda é de continuidade do movimento de queda no curto prazo, em linha com a boa disponibilidade de animais para o abate no decorrer de maio.
De acordo com ele, o mercado segue apreensivo, acompanhando eventuais desdobramentos do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) registrado em granja comercial no munícipio gaúcho de Montenegro.
“O protocolo sanitário é seguido à risca. Mantendo o cenário atual, o fluxo normal deve ser reestabelecido entre 28 e 60 dias”, assinalou Iglesias.
O mercado atacadista apresenta queda em seus preços. O ambiente de negócios ainda sugere por novos recuos no curto prazo, considerando o consumo mais discreto durante a segunda quinzena do mês, o que torna a reposição entre atacado e varejo mais lenta.
“A preferência de boa parte da população por proteínas mais acessíveis é uma tendência incontestável em 2025”, pontuou Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,90 por quilo, o dianteiro foi cotado a R$ 19,00 por quilo, queda de R$ 0,40. Já a ponta de agulha ainda é cotada a R$ 17,80, por quilo.
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,47%, sendo negociado a R$ 5,6406 para venda e a R$ 5,6386 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6406 e a máxima de R$ 5,6386.
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