Com 98,23% de conformidade, JBS se aproxima da meta de sustentabilidade na Amazônia

prosa com o deva pecuária no rio de janeiro
Foto: Devanir Ramos/Canal Rural Mato Grosso

A JBS conquistou mais um avanço expressivo na auditoria dos compromissos da pecuária na Amazônia Legal. Os dados do 2º Ciclo do Protocolo de Monitoramento Boi na Linha, divulgados nesta quarta (14), pelo Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, apontam para 100% de conformidade em volume de animais na próxima rodada de informações. Nesta edição, a Companhia alcançou 98,23%, 4,4 pontos percentuais mais que na estreia.

O MPF consolidou pela segunda vez os resultados de Pará, Rondônia, Acre, Mato Grosso e Tocantins, que estreou neste ano. Também foi divulgado o desempenho no Amazonas, estado em que a JBS não conta com fábricas de processamento de bovinos. A auditoria foi realizada pela consultoria Grant Thornton de 20 de setembro do ano passado até 15 de março. O levantamento abrangeu as compras do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022.

Desempenho da JBS por estado:

  • Rondônia – 99,23% (mais 11,22 pontos percentuais em relação ao ciclo anterior);
  • Mato Grosso – 98,19% (+0,34 ponto percentual);
  • Acre – 98,14% (+8,28 pp); Tocantins – 98,03% (estreia do estado, não há comparação com a edição passada); e
  • Pará – 97,01% (+3,01 pp).

Não fossem questões relacionadas a documentação, o percentual de não conformidade da JBS de 1,77% teria se reduzido a 0,27%. “Esse desempenho mostra que estamos muito próximos da meta de 100% de conformidade, número que vai refletir todo o empenho da Companhia para a produção sustentável na Amazônia. A evolução comprovada neste ciclo comprovou o que dissemos na edição anterior, de que temos clareza sobre como alcançar esse objetivo”, afirmou Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.

A Companhia prossegue no aprimoramento da gestão documental, que inclui somente aceitar protocolos de projetos de regularização ambiental (PRA) com termo de compromisso assinado (em vigor desde novembro de 2021), além de melhorias nos registros ligados ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Todo o processo de auditoria foi conduzido com base no Protocolo de Auditoria do Boi na Linha, que estabelece as premissas e orientações. As avaliações foram amostrais, com exceção dos contratos de arrendamentos e da lista do Trabalho Escravo, avaliados para toda a base de GTAs (Guias de Trânsito Animal) recebidas pela equipe de auditoria.

A JBS utiliza há 15 anos um sistema de monitoramento geoespacial para garantir o cumprimento de seus critérios socioambientais no país. Os fornecedores da JBS não podem atuar em áreas de desmatamento, terras indígenas, unidades de conservação ambiental ou territórios quilombolas; não utilizem mão de obra análoga à escravidão, nem possuam embargos ambientais.

A Companhia apoia o trabalho de harmonização da auditoria empreendido pelo Ministério Público Federal para os estados do bioma Amazônia e concorda com que todas as empresas que tenham assinado o TAC da Carne sejam auditadas e para que as indústrias de fora desse acordo setorial também sejam acompanhados.

“Nenhuma empresa, sozinha, vai resolver as questões socioambientais na Amazônia. Se as milhares de fazendas eventualmente bloqueadas continuarem a vender animais para quem não está no acordo, haverá uma lacuna importante. É preciso que o setor tenha regras universais de atuação”, enfatiza a diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.

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