Boom de pets impulsiona demanda por rações premium e sustentáveis

petiscos, substância - cães
Foto: Pixabay

O Brasil tem hoje entre 150 e 160 milhões de animais de estimação, com 90 milhões de cães e gatos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Esse crescimento acelerado da população pet está impulsionando a demanda por alimentos industrializados: só em 2024, o setor movimentou R$ 40,8 bilhões, alta de 6,9% em relação ao ano anterior.

De acordo com o Agri-Food Outlook 2025, da Alltech, o segmento pet teve o maior crescimento global na produção de rações em 2024 (4,5%) e avançou 3,5% no Brasil. O aumento do número de pets nos lares, especialmente da classe média urbana, tem elevado tanto o volume quanto o valor das compras.

A pesquisa da Alltech também apontou duas tendências em alta: a premiumização — com mais tutores optando por rações de alta qualidade — e a nutrição funcional, com fórmulas específicas para diferentes fases da vida e condições de saúde, sem grãos, com mais carne e ingredientes limitados.

“O tutor quer para o pet a mesma qualidade de alimento que consome, com foco em saúde e sustentabilidade”, diz Sérgio Alves, gerente de vendas da Alltech.

Uma das apostas do setor para um futuro mais verde são os minerais orgânicos, como ferro, zinco, cobre e manganês. Ao contrário dos inorgânicos, esses minerais são ligados a peptídeos, o que aumenta sua absorção e reduz a excreção no meio ambiente — diminuindo a pegada de carbono da produção.

Estudos realizados em universidades brasileiras mostram que é possível reduzir até 60% da dosagem desses minerais, mantendo os resultados e ampliando a durabilidade das rações, o que reduz desperdício e oxidação.

Durante a Fenagra, em São Paulo, a Alltech apresenta soluções inteligentes à base de minerais orgânicos para nutrição de cães e gatos, que combinam desempenho nutricional com sustentabilidade.

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