O mercado físico do boi gordo apresenta preços em predominante acomodação durante a quarta-feira (14).
A queda de preços foi acintosa durante a terça-feira, o que promoveu menos alterações no mercado durante o dia que se sucedeu.
“Importante mencionar que as indústrias frigoríficas ainda contam com uma posição confortável em suas escalas de abate, que hoje atendem entre sete e nove dias úteis na média nacional”, diz o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, a disponibilidade de fêmeas no mercado segue elevada, apontando para um descarte em patamares ainda altos.
“Como ponto de sustentação precisa ser mencionado o forte ritmo de embarques, mantendo a demanda por animais jovens aquecida.”
O mercado atacadista ainda se depara com preços acomodados para a carne bovina, e o ambiente de negócios ainda sugere por menor espaço para reajustes no curto prazo, considerando um perfil de consumo mais comedido durante a segunda quinzena do mês.
“A população ainda prioriza o consumo de proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 24,00 por quilo, queda de R$ 1,00. O quarto dianteiro recuou ao patamar de R$ 19,50 por quilo, com queda de R$ 1,00. Já a ponta de agulha foi cotada a R$ 18,00 por quilo, queda de R$ 0,50.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,46%, sendo negociado a R$ 5,6325 para venda e a R$ 5,6305 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5828 e a máxima de R$ 5,6353.
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