O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, assinou acordos bilaterais em prol das exportações da agropecuária brasileira à China.
O ato aconteceu durante o encontro do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente chinês Xi Jinping, no Grande Palácio do Povo em Pequim, nesta terça-feira (13).
A iniciativa abre cinco novos mercados e foca no avanço das medidas sanitárias e fitossanitárias entre o Mapa e a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC).
As aberturas são para exportação de carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela), grãos derivados da indústria do etanol de milho (DDG e DDGs) e farelo de amendoim.
“Sob a liderança do presidente Lula, o Brasil alcança uma conquista histórica com o maior número de aberturas de mercado para a China de uma única vez. Um reflexo da confiança mútua e da boa relação entre os dois países”, comemorou Fávaro.
O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua, destacou que foram cinco produtos abertos o agronegócio brasileiro, que se somam aos pescados, cujas exportações foram autorizadas no fim de abril.
“Um impacto estimado em aproximadamente US$ 20 bilhões. Esse resultado é fruto do trabalho conjunto de muitas equipes do Mapa, do MRE e da Embaixada do Brasil na China”, destacou.
Em 2024, a China importou US$ 155 milhões de miúdos de frango, US$ 50 milhões de carne de peru, US$ 1,4 milhão de carne de pato, mais de US$ 66 milhões em DDG e DDGS e US$ 18 milhões em farelo de amendoim, segundo dados da aduana chinesa.
“Estamos celebrando mais uma conquista para o Brasil. A abertura das três proteínas de carne de aves pode representar mais de R$ 1 bilhão em receita cambial para o nosso país”, destacou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.
Durante o encontro, também foi assinado o Memorando de Entendimento (MoU) entre o Mapa e a GACC na área de medidas sanitárias e fitossanitárias, com o objetivo de promover a comunicação e a cooperação bilateral nesse setor.
A iniciativa visa proteger a saúde humana, animal e vegetal, além de aumentar a segurança dos alimentos comercializados entre Brasil e China.
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