O mercado físico do boi gordo teve preços em queda nesta terça-feira (6), com destaque para o Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
O analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias destaca que os frigoríficos ainda se deparam com escalas de abate confortáveis e seguem realizando tentativas de compra em patamares mais baixos.
“Mesmo assim, há avanço das escalas de abate. Por outro lado, a demanda aquecida durante a primeira quinzena de maio é um elemento importante de sustentação dos preços, limitando movimentos mais contundentes de queda”, disse.
O mercado atacadista ainda se depara com preços firmes para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por elevação de preços no curto prazo, considerando que além da entrada dos salários na economia há também o adicional de consumo relacionado ao Dia das Mães, que historicamente motiva o consumo de carne bovina.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 25,00 por quilo, o dianteiro segue no patamar de
R$ 20,50 por quilo e a ponta de agulha ainda é cotada a R$ 18,50, por quilo.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,36%, sendo negociado a R$ 5,7103 para venda e a R$ 5,7083 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6930 e a máxima de R$ 5,7380.
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