Sthefany Viana, bióloga e empreendedora, participa pela primeira vez da Agrishow, maior feira agrícola e tecnológica da América Latina, que acontece até o dia 02 de maio, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
“A gente não conseguiria estar aqui sozinho. Participar da Agrishow com o apoio do Sebrae é essencial para abrir portas, fazer vendas e firmar parcerias que podem mudar o rumo do nosso negócio”, afirma a bióloga.
Sthefany iniciou sua trajetória com cogumelos comestíveis. Hoje, oferece soluções sustentáveis com fungos entomopatogênicos – , que são aqueles que ajudam no combate a pragas nas plantações.
Mesmo com formação técnica sólida, ela reconhece que a virada de chave veio com o Sebrae/SP.
“O Sebrae/SP nos deu a visão de negócio. Desenvolver o produto é só uma parte. Fazer ele chegar no mercado é outra, e essa ponte o Sebrae ajudou a construir”, conta Viana.
Assim como a bióloga, dezenas de microempreendedores participam da 30ª edição da Agrishow, com o apoio do Sebrae/SP. A feira deve atrair cerca de 195 mil visitantes e movimentar até R$ 15 bilhões em negócios.
Ao todo, 50 micro e pequenas empresas terão espaço no estande do Sebrae/SP durante os cinco dias da feira.
Os expositores foram divididos em dois grupos: 25 nos dois primeiros dias e outros 25 nos dias seguintes.
Entre os segmentos representados estão biotecnologia, insumos agrícolas, serviços para o agro, além de alimentos como café, cítricos e bebidas artesanais.
De acordo com José Eduardo Carrilho, consultor de negócios do Sebrae/SP, a proposta é justamente gerar oportunidades de negócios reais.
“No ano passado, foram movimentados mais de R$ 7,6 milhões durante e após a feira. Para esta edição, a projeção é ainda mais otimista. O ambiente se consolida como um verdadeiro ponto de encontro para aprendizado, geração de vendas e ampliação de redes de contato”, afirma Carrilho.
A Cachaça Alma de Gato, de Ourinhos, interior de São Paulo, também marca presença nesta edição com o apoio do Sebrae/SP.
A empresa, que já havia participado de outras edições da Agrishow, chega este ano com uma nova expectativa: exportar seus produtos.
“Estamos de olho no público internacional que visita a feira. Queremos fechar contatos e levar nossa cachaça para fora do país”, afirma empreendedora Silvana Peixoto.
Para além da bebida tradicional brasileira, o cultivo de lúpulo — essencial para a produção de cerveja-, também tem espaço garantido na Agrishow.
A marca Lúpulo Guarani é uma das que aposta em tecnologia para driblar os desafios climáticos e expandir a produção nacional da planta, hoje majoritariamente importada.
“A feira é uma oportunidade para mostrar que, sim, é possível produzir lúpulo de qualidade no Brasil, com tecnologia e apoio técnico”, explica Luciana Andreia Pereira, microempreendedora do setor.
Desde 2022, Luciana planta lúpulo em Araraquara, interior de São Paulo. Para ela, o Sebrae representa uma peça fundamental.
“ O Sebrae está em tudo que existe no meu negócio, porque eu sempre busco a instituição como orientação”, diz Pereira.
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