O mercado brasileiro de soja registrou uma terça-feira (29) de fraca movimentação, com os preços recuando na maioria das regiões. A queda foi influenciada pelo recuo da Bolsa de Chicago, do dólar comercial e dos prêmios de exportação, o que adicionou viés baixista às cotações no país. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, a retração nas indicações de compra afastou o produtor das negociações, restringindo as vendas ao mínimo necessário.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja encerraram o dia em queda, pressionados pelo avanço do plantio nos Estados Unidos e pela previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras. Além disso, incertezas envolvendo as tensões comerciais entre Estados Unidos e China também afetaram o mercado.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até o dia 27 de abril, 18% da área de soja já havia sido plantada, contra 17% no mesmo período do ano passado. A média dos últimos cinco anos é de 12%. Na semana anterior, o índice estava em 8%.
Exportadores privados norte-americanos relataram ao USDA a venda de 110 mil toneladas de soja para destinos não revelados, com embarque previsto para a temporada 2024/25.
Os contratos com entrega em maio encerraram com queda de 11,00 centavos (1,04%), cotados a US$ 10,52 3/4 por bushel. A posição julho recuou 9,75 centavos (0,91%), para US$ 10,52 3/4 por bushel.
No mercado de subprodutos, o farelo para julho subiu US$ 2,30 (0,77%), cotado a US$ 298,20 por tonelada. Já o óleo recuou 1,13 centavo (2,23%), encerrando a 49,33 centavos de dólar por libra-peso.
O dólar comercial encerrou o dia em baixa de 0,29%, negociado a R$ 5,6306 para venda e R$ 5,6286 para compra. A moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,6205 e a máxima de R$ 5,6625 ao longo da sessão.
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