O mercado brasileiro de soja começa a semana bem lento em termos de negócios. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o produtor está capitalizado e já tinha vendido bem no início do mês, além de ter fixado bastante coisa anteriormente. Nesta segunda-feira (28), o mercado seguiu travado, com preços mistos, mas com variações bem pequenas, já que o dólar e a CBOT estão praticamente em direções opostas.
Os prêmios recuaram, com muitos embarques já efetivados, o que diminui a agressividade do comprador, que no curto prazo está bem abastecido.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mistos. Os agentes procuram um direcionamento e posicionam suas carteiras frente à virada do mês. As incertezas em relação à guerra tarifária entre Estados Unidos e China e o avanço do plantio norte-americano seguem no radar.
O início de semana foi de pouca novidade sobre possíveis negociações entre as duas principais economias do mundo no que diz respeito à guerra comercial. No momento, o cenário é de restrição da demanda chinesa pelo produto americano.
Em relação ao plantio nos Estados Unidos, logo mais o Departamento de Agricultura norte-americano vai atualizar a evolução dos trabalhos, em relatório que será divulgado às 17h.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 439.341 toneladas na semana encerrada no dia 24 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 559.813 toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 2,25 centavos de dólar ou 0,21% a US$ 10,52 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,62 1/2 por bushel, perda de 3,25 centavos ou 0,30%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 2,60 ou 0,87% a US$ 295,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 50,46 centavos de dólar, com alta de 0,65 centavo ou 1,30%.
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,71%, sendo negociado a R$ 5,6471 para venda e a R$ 5,6451 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6461 e a máxima de R$ 5,7002.
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