Na interatividade, perguntamos sobre Seguro Rural, e a maior parte dos participantes, 38%, destacou a dificuldade em encontrar um seguro que atenda às necessidades da produção.
Em segundo lugar, 34% apontaram o custo elevado das apólices como principal barreira, enquanto 29% mencionaram a burocracia e a demora na aprovação como fatores desafiadores.
O analista político e comentarista do Canal Rural, Miguel Daoud confirma o resultado da interatividade do Porteira Aberta Empreender.
Segundo ele, a dificuldade em encontrar um seguro rural que atenda completamente às necessidades do produtor reside na combinação de fatores que tornam o custo elevado e a adesão baixa.
Um deles é a alta probabilidade de perdas generalizadas devido a eventos climáticos extremos, que podem afetar diversas propriedades em uma mesma região e ao mesmo tempo.
Além disso, a falta de subvenções governamentais para reduzir o custo dos seguros e a dificuldade em avaliar e mensurar todas as variáveis envolvidas na produção agrícola, tornando o seguro mais caro e menos atrativo.
“O Congresso Nacional já aprovou um Fundo de Catástrofe, que é um fundo que vai garantir que se houver um evento climático que atinge toda uma região de uma vez só, esse fundo vai ser a garantia. O problema é que ele não foi regulamentado, não se sabe de onde virá o dinheiro e enquanto isso os produtores brasileiros continuam sem seguro ou tendo que buscar alternativas de seguros privados” finaliza Daoud.
A senadora Tereza Cristina tenta junto ao Congresso Nacional rediscutir o Fundo Catástrofe, criado em 2010.
A intenção é viabilizar o aporte de recursos públicos de até R$4 bilhões para balizar uma rede de proteção ao produtor rural e estabilizar o mercado securitário do agronegócio.
Todas as quintas-feiras o Porteira Aberta Empreender lança uma nova enquete no Youtube do Canal Rural e na outra semana traz o resultado. Participe.
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