O mercado físico do boi gordo encerra a semana apresentando tentativas de compra em patamares mais baixos, movimento observado em estados como São Paulo, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Iglesias, isso é consequência da estratégia das indústrias, que elevaram de forma agressiva seus preços na compra de gado durante a última terça-feira (15), conseguiram avançar suas escalas e no restante da semana passaram a pressionar preços.
“Já esta quinta-feira foi pautada por inexpressivo fluxo de negócios. É importante mencionar que o escoamento da carne durante o feriado prolongado ocupa um papel relevante para a formação de tendência no curto prazo”, assinalou.
O mercado atacadista registra alguma elevação de preços da carne bovina no decorrer da quinta-feira.
Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por reajustes no curto prazo, vislumbrando a perspectiva de bom consumo no decorrer do feriado prolongado. As exportações seguem em ótimo nível ao longo da atual temporada.
O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 20,00 por quilo, o traseiro segue a R$ 26,00 e a ponta de agulha agora é cotada a R$ 18,50 por quilo, alta de R$ 0,50.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,01%, sendo negociado a R$ 5,8069 para venda e a R$ 5,8049 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7964 e a máxima de R$ 5,8884. Na semana, a moeda teve desvalorização de 1,06%.
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