Um estudo realizado Cargill identificou hábitos de sucesso de 233 pecuaristas do Brasil e de países vizinhos. As propriedades avaliadas representam um rebanho bovino superior a 2,348 mil milhões de cabeças em confinamento.
Trata-se da 9ª edição do Benchmarking Confinamento Probeef, levantamento que, neste ano, contou com o maior universo já analisado desde sua criação, segundo a empresa. Os rebanhos analisados no estudo estão localizados no Brasil, Bolívia e no Paraguai.
A grande maioria dos animais está situada no Centro-Oeste brasileiro (mais de 977 mil machos), seguido da região Sudeste (576 mil machos), contemplando todas as faixas de peso – aproximadamente 30% do mercado nacional.
O levantamento deste ano mostra algumas práticas de sucesso no confinamento, com a adoção de tecnologias se mostrando cada vez mais como diferencial do negócio. Entre os participantes:
“O Benchmarking Confinamento Probeef tem se tornado uma referência no mercado ao trazer insights valiosos para todos os perfis de pecuaristas. Ele contribui diretamente para uma produção mais eficiente, rentável e sustentável”, afirma André Brichi, gerente nacional de bovinos de corte da Cargill.
Do total analisado, 89,75% dos animais são machos, com peso de entrada médio de 374 quilos, permanência média no cocho de 108 dias e rendimento de carcaça de 55,6%. A produção apresentou uma conversão alimentar média de 6,63 kg. As principais raças analisadas foram nelore (64,27%) e anelorado (14,20%).
Nesta edição, a maioria dos participantes possui entre 1 mil e 3 mil cabeças de gado, seguida daqueles que possuem de 3 mil a 10 mil animais. O estudo também engloba confinamentos maiores, com rebanhos entre 10 mil e 40 mil cabeças.
O levantamento é realizado desde 2016 e já avaliou mais de 9,14 milhões de cabeças.
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