O comércio brasileiro de milho volta apresentar um ambiente de negócios travado e preços firmes, com produtores atuando com pouca força na fixação de oferta, colocando dificuldade para consumidores avançarem posição em estoques. Em São Paulo, o preço do balcão subiu hoje (21), mas a fixação continua lenta.
Há especulações sobre a evolução do clima para a safrinha. Estão no radar também a colheita da soja e as questões relacionadas à logística.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 79,00/85,00 a saca (CIF). Já no Porto de
Paranaguá, cotação entre R$ 79,00/85,00 a saca. Veja a cotação por estado e regiões:
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 4,68 3/4 por bushel, recuo de 0,25 centavo de dólar, ou 0,05%, em relação ao fechamento anterior. O mercado tenta prolongar o viés positivo do pregão anterior, sustentado pela expectativa de uma demanda aquecida pelo produto dos Estados Unidos.
No entanto, a realização de lucros e a preocupação com um possível aumento da oferta global limitam uma alta mais expressiva das cotações. Apenas os contratos com vencimento em maio/25 operam em baixa.
Na quinta-feira (20), o Conselho Internacional de Grãos previu um aumento na produção global de milho na safra 2025/26, com safras maiores nos Estados Unidos, Brasil, Argentina e Ucrânia. O órgão intergovernamental, em sua atualização mensal, projetou uma safra global de 1,269 bilhão de toneladas, acima dos 1,217 bilhão da temporada anterior.
Os investidores se antecipam à divulgação dos relatórios do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sobre estoques de grãos e intenção de plantio, prevista para 31 de março, que fornecerá estimativas sobre a safra de 2025.
Ontem, os contratos com entrega em maio de 2025 fecharam com alta de 7,00 centavos, ou 1,51%, cotados a US$ 4,69 por bushel. Os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com avanço de 6,25 centavo, ou 1,33%, cotados a US$ 4,75 1/2 por bushel.
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