Telefônica Brasil apura lucro líquido contábil de R$ 1,8 bi no quarto trimestre, alta anual de 10,1%

São Paulo, 25 de fevereiro de 2025 – A Telefônica Brasil, dona da Vivo, apresentou um lucro líquido contábil de R$ 1,763 bilhão no quarto trimestre de 2024, alta de 10,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, “beneficiado pela sólida evolução do EBIT (+8,5% a/a), além da redução da despesa financeira líquida (-45,7% a/a)”, explicou a empresa.

Em 2024, a companhia registrou lucro líquido de R$ 5,548 bilhões, aumento de 10,3% em relação ao apurado em 2023. O lucro dos últimos 12 meses por ação (EPS) apresentou alta de +11,3% a/a, como resultado do crescimento anual do lucro líquido (+10,3% a/a) e do cancelamento de 21.944.664 ações mantidas em tesouraria realizado em dezembro de 2024.

A receita operacional líquida da empresa somou R$ 14,581 bilhões, alta de 7,7% na comparação anual. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 6,199 bilhões, alta de 7,8% na base anual.

Em 2024, a companhia totalizou receita operacional líquida de R$ 55,845 bilhões, alta de 7,2% na comparação anual. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 22,880 bilhões, alta de 7,1% na base anual.

Por segmentos, no 4T24, a receita de Serviço Móvel cresceu 7,0% na comparação anual, a receita de FTTH aumentou 12,4%; Dados Corp., TIC e Serviços Digitais avançou 21,1%; Aparelhos e Eletrônicos subiu 13,0% e Outras Receitas recuou 10,7%.

A receita líquida móvel alcançou R$ 9,201 bilhões no 4T24, alta de 7,6% ante o 4T23, sendo R$ 7,750 bilhões de Pós-pago, que cresceu 9,1% na mesma base de comparação, enquanto a receita de Pré-pago recuou 3,3%, para R$ 1,451 bilhão no período. Em 2024, a receita líquida móvel totalizou R$ 36,022 bilhões (+8,4%).

A companhia informou que o crescimento anual de 7% da Receita de Serviço Móvel (RSM) foi impulsionado pela Receita de Pós-pago (+9,1% a/a), que representa 84,2% (+1,7 p.p. a/a) da RSM. O forte desempenho do pós-pago está relacionado ao aumento da base de clientes (+7,6% a/a), que totalizou 66,5 milhões no trimestre, impulsionado por migrações do pré-pago e pela aquisição de novos clientes, assim como pelos reajustes anuais de preço, que contribuíram para o aumento de +1,6% a/a do ARPU do pós-pago ex-M2M e ex-dongles, para R$52,1.

A Receita de Pré-pago apresentou redução de -3,3% a/a, em função da migração de acessos pré-pago para controle, o que beneficia a dinâmica da receita móvel como um todo.

O total de acessos atingiu 116,050 milhões no trimestre, representando uma elevação de 2,7% frente ao mesmo período de 2023. O market share total da Vivo atingiu 38,8.

No pós-pago, a Vivo alcançou 66,498 milhões de acessos, crescimento de 7,6% na comparação anual. O ARPU móvel cresceu 3,4% no trimestre, para R$ 30,1 por mês.

Cia fixa data de pagamentos de JCP declarados no 3T e 4T24 no dia 8 de abril

A diretoria estatutária da Telefônica Brasil deliberou fixar a data de pagamento dos juros sobre capital próprio (JCP) declarados nos terceiro e quarto trimestres de 2024 no dia 8 de abril, no valor total de R$ 2,25 bilhões.

Conselho aprova novo programa de recompra de ações para 2025/2026

O conselho de administração da Telefônica Brasil aprovou o encerramento, nesta data, do programa de recompra de ações de emissão da companhia atualmente em vigor aprovado em 4 de março de 2024, em virtude da utilização do valor máximo de recursos previsto em tal programa, e a criação de um novo programa de recompra de ações para os anos de 2025 e 2026, de até 34,7 milhões ações ordinárias..

Durante a vigência do programa de recompra 2024, foram adquiridas 29.973.900 ações ordinárias de emissão da Companhia, das quais 21.944.664 foram canceladas em 20 de dezembro de 2024, sendo que o restante poderá ser mantido em tesouraria, cancelado ou alienado.

O Programa 2025/26 prevê a aquisição de ações ordinárias de emissão da Companhia para manutenção em tesouraria, posterior cancelamento ou alienação, sem redução do capital social, com a finalidade de incrementar valor aos acionistas pela aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa, otimizando a alocação de capital da Companhia. A recompra de ações será efetuada mediante a utilização de recursos disponíveis em reserva estatutária de lucros, podendo ser utilizado, ainda, o resultado apurado no exercício social em curso. O valor máximo a ser utilizado no Programa é de R$ 1,75 bilhão. O Programa terá início no dia 26 de fevereiro de 2025 e término em 25 de fevereiro de 2026.

As aquisições de ações serão realizadas em Bolsa de Valores, a preços de mercado, e a quantidade de ações a serem adquiridas é de até o máximo de 34.676.589 ações ordinárias.

As operações de recompra realizadas no âmbito do Programa serão intermediadas pelas seguintes instituições financeiras: (i) Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (Bradesco) (ii) BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.; (iii) Citigroup Global Markets Brasil CCTVM S.A.; (iv) Itaú Corretora de Valores S.A.; e (v) Morgan Stanley CTVM S.A.

O post Telefônica Brasil apura lucro líquido contábil de R$ 1,8 bi no quarto trimestre, alta anual de 10,1% apareceu primeiro em Agência CMA.