São Paulo, SP – A Marcopolo divulgou hoje o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), com lucro líquido de R$ 318,8 milhões, alta de 17% em relação ao mesmo período de
2023 (4T23). Em 2024, o lucro líquido foi de R$ 1,22 bilhão, alta de 50,8% em relação a 2023.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 461,4 milhões, alta de 60,5% em relação ao 4T23. Em 2024, o Ebitda foi de R$ 1,62 bilhão, alta de 71,6% em comparação a 2023. Já a margem Ebitda foi de 17,3%, alta de 3,3 pontos percentuais em relação ao 4T23. Em 2024, a margem Ebitda foi de 18,9%, alta de 4,7 pontos percentuais em relação a 2023.
O crescimento da margem Ebitda e do Ebitda são explicados pelo incremento da margem bruta e da alavancagem operacional a partir do aumento substancial dos volumes e da receita, bem como pelo melhor desempenho das operações internacionais da Companhia
A receita líquida foi de R$ 2,666 bilhões, alta de 30,1% em relação ao 4T23. Em 2024, a receita líquida foi de R$ 8,593 bilhões, alta de 28,6% em relação a 2023. No 4T24, foram registradas na receita líquida 4.066 unidades, das quais 3.033 foram faturadas no Brasil (74,6% do total), 353 exportadas a partir do Brasil (8,7%) e 680 no exterior (16,7%). No 4T24, o crescimento da receita líquida reflete um melhor cenário de mercado, com ampliação dos volumes vendidos no mercado brasileiro, especialmente nos segmentos de rodoviários e micros, bem como no conjunto das operações internacionais da Companhia.
O resultado financeiro líquido do 4T24 foi negativo em R$ 28,3 milhões, ante um resultado também negativo de R$ 17,4 milhões registrados no 4T23. O resultado financeiro foi afetado negativamente em R$ 49,8 milhões pela variação cambial associada à desvalorização do Real frente ao Dólar norte americano sobre a carteira de pedidos em dólares.
O endividamento financeiro líquido totalizava R$ 1,158 bilhão em 31.12.2024 (R$ 1,110 bilhão em 30.09.2024). Desse total, R$ 1,032 bilhão eram provenientes do segmento financeiro (Banco Moneo) e R$ 125,5 milhões do segmento industrial. Em 31 de dezembro, o endividamento financeiro líquido do segmento industrial representava 0,1 vez o EBITDA dos últimos 12 meses.
A produção consolidada da Marcopolo foi de 3.867 unidades no 4T24, com crescimento de 8,6%. No Brasil, a produção atingiu 3.266 unidades, 9,1% superior à do 4T23, enquanto no exterior a produção foi de 601 unidades, 6,2% superior às unidades produzidas no mesmo período do ano anterior.
A participação de mercado da Marcopolo na produção brasileira de carrocerias foi de 47,8% no 4T24, sem alterações substanciais à proporção observada ao longo de 2024, com manutenção de sua posição de liderança nos segmentos de rodoviários e micros.
“A performance da Companhia em 2024, com superação ampla de indicadores de receita,
margens e resultados, em um ambiente de mercado com volumes ainda bastante inferiores aos maiores níveis de produção históricos e entregas menores às previstas em segmentos importantes como elétricos e Caminhos da Escola, permite a projeção de um novo grau de exigência para o futuro. Metas estratégicas ambiciosas foram ultrapassadas, promovendo um reescalonamento daquilo que a Companhia entende como desafio. A gradual recuperação do mercado brasileiro de ônibus, após uma década marcada pela inconsistência e renovação inferior à necessária para renovação das frotas, projeta volumes crescentes também para 2025, mesmo em um cenário de altas taxas de juros”,
ressaltou a companhia.
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