São Paulo, SP – O Santander divulgou um relatório com as perspectivas de crescimento da operadora logística Rumo, destacando que a companhia tem a seu favor melhor ambiente de exportação de grãos, melhoria significativa na economia dos agricultores de MT para as culturas de 2024/25, vantagem dos custos logísticos e avaliação atrativa.
“A Rumo continua sendo a solução de menor custo logístico para as exportações de grãos do Mato Grosso em comparação com todas as outras rotas principais. Notamos que para ambos os destinos, Europa e China, acreditamos que a Rumo oferece a solução mais atraente, com a próxima rota mais competitiva representada pelo Arco Norte, com uma tarifa premiu de 6% e 13%, respectivamente. O percurso de Santarém foi o segunda solução mais atraente. Isso pode ser explicado pela escassez de safra dos anos anteriores, em que os custos de frete de caminhões foi significativamente reduzido, favorecendo rotas com trechos rodoviários mais longos (em circunstâncias normais, Rumo continua como a rota mais competitiva)”, detalhou o Santander.
A análise ressaltou ainda que a previsão para as safras de soja e milho 2024/25 no Mato Grosso (impulsionadas pela melhora do clima, portanto, a produtividade e os preços mais elevados do milho apoiam uma maior área de colheita) devem ser revisada para cima. As previsões do Santander em relação ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) estão 8% acima para a produção de grãos do MT, e 7% superior para as exportações.
Segundo a análise, ao excluir o investimento de expansão da Rumo, a previsão é de um rendimento FCF de aproximadamente 13% em 2025. Sem os principais projetos de expansão da Rumo (LRV, Paulista Expansão de rede, FIPS, etc), o Fluxo de Caixa de Financiamento (FCF) deve expandir significativamente nos próximos anos, passando de 13% em 2025 para 35% em 2034. “Vemos a empresa negociando a 2025 EV/EBITDA de 5,7x, um desconto significativo em comparação com sua média histórica. Mantemos classificação outperform (compra), com preço-alvo de R$ 27,50/ação”, concluiu o Santander, que também prevê um crescimento de 1,4% na comparação anual no volume
transportado da Rumo Norte (ex-Centro) em 2025, seguido 4,2% nos caminhões para Santos, 1,5% no Arco Norte e redução de 49% nas rotas menos competitivas.
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