O mercado físico do boi gordo manteve preços firmes nesta terça-feira (21). Segundo o consultor de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por reajustes dos preços.
“No entanto, a dinâmica delimitada aponta para um movimento comedido. As escalas de abate permanecem encurtadas e seguem como uma das principais variáveis para justificar essa expectativa de elevação dos preços”, diz.
Segundo ele, outro aspecto a ser considerado está na agressividade das exportações, com um desempenho bastante favorável neste início de temporada.
O mercado atacadista voltou a apresentar queda em suas cotações. Segundo Iglesias, mais uma vez a queda dos preços aconteceu no corte traseiro, algo compreensível pelo perfil de consumo delimitado para o primeiro bimestre.
“A preferência da população tende a recair sobre proteínas mais acessíveis em função de despesas tradicionais que pesam sobre o orçamento familiar, casos de IPTU, IPVA e
compra de material escolar. Desta forma, os cortes do frango, embutidos e ovo ganham destaque”, considera o analista.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 26 por quilo, queda de R$ 0,50 nesta terça. Já o quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 18,50 por quilo. A ponta de agulha, por sua vez, apresenta alta e foi precificada a R$ 18,70, incremento de R$ 0,20.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,18%, sendo negociado a R$ 6,0312 para venda e a R$ 6,0292 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,0170 e a máxima de R$ 6,0675.
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