O mercado brasileiro de soja deve seguir em ritmo moderado de negócios e com cotações apresentando apenas pequenas oscilações. A Bolsa de Chicago registra leve alta e o dólar recua frente ao real. Os produtores seguem priorizando as lavouras, aguardando por condições melhores para voltar a negociar.
O mercado de soja teve um dia fraco em termos de negócios na última sexta-feira (22), tanto nos portos como na indústria. As ofertas foram escassas. Os preços da safra nova tiveram viés de baixa, mas os vendedores esperam por melhores níveis, o que aumenta a disparidade entre as pontas.
As cotações domésticas oscilaram pouco, com ajustes pontuais. Algumas regiões têm indicações melhores devido à demanda:
O plantio da safra de soja 2024/25 do Brasil está em 85,6% da área total esperada até o dia 22 de novembro. A estimativa parte de levantamento da consultoria Safras & Mercado. Na semana anterior, o total semeado era de 78,2%.
A semeadura está adiantada em relação a igual período do ano passado, quando o número era de 75,1%. A média dos últimos cinco anos é de 79,3%.
Os contratos de soja com entrega em janeiro operam a US$ 9,87 3/4 por bushel, com valorização de 0,43% sobre o dia anterior. O mercado mantém a tendência de alta após os ganhos registrados na sexta-feira, recuperando-se de uma queda que levou os preços ao menor nível em mais de um mês na semana passada.
A correção é sustentada pela expressiva desvalorização do dólar frente a outras moedas correntes.
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