Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é pressionado pelas condições climáticas favoráveis para o plantio no Brasil, impulsionando o avanço da semeadura no país.
Além disso, os preços são influenciados pelo fraco desempenho do petróleo em Nova York e pela valorização do dólar em relação a outras moedas.
O plantio da safra 2024/25 de soja atinge 73,8% da área no Brasil, conforme apontou relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com dados até 17 de novembro. Na semana passada a semeadura atingia 66,1% da área, segundo dado revisado pela estatal. Em igual período do ano passado, os trabalhos de plantio atingiam 65,4% da área.
Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 operam cotados a US$ 10,06 1/2 por bushel, baixa de 3,25 centavos de dólar, ou 0,32%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (18), a soja fechou em alta, mudando de direção e impulsionados pelo bom desempenho do petróleo. A boa demanda pelo produto dos Estados Unidos completou o cenário favorável à recuperação.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 11,25 centavos de dólar, ou 1,12%, a US$ 10,09 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,19 por bushel, com ganho de 10,25 centavos, ou 1,01%.
O post Soja: Chicago opera no vermelho com avanço do plantio no Brasil apareceu primeiro em Canal Rural.