Plano nacional de testes e aceitação do Senado travam estímulos nos EUA

São Paulo – A aprovação de um acordo de estímulos antes das eleições de 3 de novembro nos Estados Unidos depende de dois pontos principais: a aceitação da Casa Branca ao plano nacional de testes de covid-19 e a concordância do Senado, dominado pelos republicanos, a um projeto de lei mais amplo, segundo Drew Hammill, assessor da presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy Pelosi.

“Enquanto o país enfrenta picos recordes em novos casos de covid-19, continuamos a aguardar ansiosamente a aceitação do governo de nossa linguagem de saúde, que inclui um plano estratégico nacional para teste e rastreamento”, disse Hammill em uma mensagem no Twitter.

“Esperamos que sua resposta seja positiva, pois também aguardamos os resultados das negociações entre os presidentes das comissões. É claro que nosso progresso depende da concordância do líder [do Senado Mitch] McConnell com uma legislação abrangente e bipartidária para esmagar o vírus”, acrescentou em outra publicação.

As mensagens são publicadas depois que Pelosi conversou por mais de 50 minutos com o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin. Ambos ainda tentam encontrar um entendimento para que um projeto de lei bipartidário leve à liberação de mais apoio fiscal em um momento no qual os Estados Unidos registram aumento de casos de covid-19.

No final de semana, os Estados Unidos ultrapassaram os 83.000 casos do novo coronavírus na sexta-feira e no sábado: o maior número de mortes diárias desde o início da pandemia.

“A presidente [da Câmara] continua otimista de que um acordo pode ser alcançado antes das eleições”, acrescentou Hammill em outra publicação.